Um Domingo desses fui
passear com umas amigas no Shopping São Gonçalo. Após a saga de minha amiga
pela busca da cadeira de rodas (já falei sobre isso em postagem anterior),
fomos passear. Estávamos no Segundo Piso, pois acessei o shopping pela entrada
lateral. Após almoçarmos, fomos dar uma volta para comprar alguns itens, porém,
a loja que precisávamos ir, ficava no Primeiro Piso do Shopping. E foi aí que
fiz mais uma descoberta, sobre a praticidade em se andar de cadeira de rodas
pelo estabelecimento.
Deduzi que o acesso ao
elevador seria algo simples, algo do tipo seguir as placas indicativas, entrar
no elevador e descer no piso desejado. Mais ou menos, pois descobri que o
elevador não dá acesso direto às lojas, na verdade, ele para em um local que
não sei identificar ao certo, me pareceu um local de descarga de mercadorias da
loja, com piso no cimento bruto, algumas salas de depósito de algumas lojas,
alguns carros particulares estacionados, se não me engano, dois portões de
ferro grandes. Ah esqueci de mencionar um balcão de informações (não entendi
porque o balcão de informações estava localizado naquele lugar estranho e
vazio,, pensei que poderia ter mais serventia se estivesse dentro do shopping
mesmo) onde um funcionário da segurança, suponho eu, estava sentado.
Saí do elevador levei
aquele susto. Cadê as lojas? O piso brilhoso, pessoas andando para lá e prá?
Cadê todo mundo? Por um instante pensei que tinha acessado alguma passagem
secreta que pudesse me levar à Nárnia ou a Mansão do Senhor Tony Stark, o Homem
de Ferro, ou então fazer uma viagem no tempo e parar na era medieval em um
daqueles castelos. Nada disso, a despeito da minha fértil imaginação, estava
mesmo no “porão” do Shopping São Gonçalo.
Continuamos nossa epopéia.
Seguimos em frente e nos deparamos com uma porta feita em um material parecido
com borracha ou algo assim, atravessamos a porta e chegamos à loja que
queríamos. Mas eu precisava voltar ao Segundo Piso para ir embora, já que o
acesso ao ponto de táxi, fica na saída lateral. Então novamente acessamos a
passagem da “Caverna do Dragão” atravessamos, pegamos o elevador e voltamos ao
segundo piso.
Minha amiga precisava
devolver a cadeira no Primeiro piso, mas como esta agora estava vazia, ela a
dobrou e seguiu pela escada rolante para fazer a devolução.
Meus
questionamentos:
*Se a construção de um
shopping é algo planejado por arquitetos e engenheiros, por que o elevador não
dá acesso direto às lojas? (os elevadores que dão acesso ao segundo piso são
aqueles que interligam o referido andar com o estacionamento);
*Por que pessoas na
cadeira de rodas e mães com carrinhos de bebês precisam passar por esse
“labirinto do Fauno”?
Se alguém souber as
respostas, é só deixar nos comentários!
Bjs!
![]() |
A cara de alegria quando vi o local....Reparem ao fundo,que maravilha! |
Parabéns pelo o seu trabalho 😘😘😘
ResponderExcluirQue horror.
ResponderExcluirE se vc fosse uma pessoa com uma deficiência visual?
Como seria pra sair desse labirinto, uma vez que tem um balcão de informações, porém não tem atendente.
Complicado né.
Oi Alessandra! No local tinha um funcionário no balcão de informações sim, o problema é o acesso mesmo. Ruim para cegos pois não tem sinalização, ruim para cadeirantes e por aí vai! Bjs!
Excluir