Vê Legentil

terça-feira, 20 de junho de 2017

Tentando entender

Um Domingo desses fui passear com umas amigas no Shopping São Gonçalo. Após a saga de minha amiga pela busca da cadeira de rodas (já falei sobre isso em postagem anterior), fomos passear. Estávamos no Segundo Piso, pois acessei o shopping pela entrada lateral. Após almoçarmos, fomos dar uma volta para comprar alguns itens, porém, a loja que precisávamos ir, ficava no Primeiro Piso do Shopping. E foi aí que fiz mais uma descoberta, sobre a praticidade em se andar de cadeira de rodas pelo estabelecimento.
Deduzi que o acesso ao elevador seria algo simples, algo do tipo seguir as placas indicativas, entrar no elevador e descer no piso desejado. Mais ou menos, pois descobri que o elevador não dá acesso direto às lojas, na verdade, ele para em um local que não sei identificar ao certo, me pareceu um local de descarga de mercadorias da loja, com piso no cimento bruto, algumas salas de depósito de algumas lojas, alguns carros particulares estacionados, se não me engano, dois portões de ferro grandes. Ah esqueci de mencionar um balcão de informações (não entendi porque o balcão de informações estava localizado naquele lugar estranho e vazio,, pensei que poderia ter mais serventia se estivesse dentro do shopping mesmo) onde um funcionário da segurança, suponho eu, estava sentado.
Saí do elevador levei aquele susto. Cadê as lojas? O piso brilhoso, pessoas andando para lá e prá? Cadê todo mundo? Por um instante pensei que tinha acessado alguma passagem secreta que pudesse me levar à Nárnia ou a Mansão do Senhor Tony Stark, o Homem de Ferro, ou então fazer uma viagem no tempo e parar na era medieval em um daqueles castelos. Nada disso, a despeito da minha fértil imaginação, estava mesmo no “porão” do Shopping São Gonçalo.
Continuamos nossa epopéia. Seguimos em frente e nos deparamos com uma porta feita em um material parecido com borracha ou algo assim, atravessamos a porta e chegamos à loja que queríamos. Mas eu precisava voltar ao Segundo Piso para ir embora, já que o acesso ao ponto de táxi, fica na saída lateral. Então novamente acessamos a passagem da “Caverna do Dragão” atravessamos, pegamos o elevador e voltamos ao segundo piso.
Minha amiga precisava devolver a cadeira no Primeiro piso, mas como esta agora estava vazia, ela a dobrou e seguiu pela escada rolante para fazer a devolução.
Meus questionamentos:
*Se a construção de um shopping é algo planejado por arquitetos e engenheiros, por que o elevador não dá acesso direto às lojas? (os elevadores que dão acesso ao segundo piso são aqueles que interligam o referido andar com o estacionamento);
*Por que pessoas na cadeira de rodas e mães com carrinhos de bebês precisam passar por esse “labirinto do Fauno”?
Se alguém souber as respostas, é só deixar nos comentários!

Bjs!


A cara de alegria quando vi o local....Reparem ao fundo,que maravilha!

3 comments:

  1. Parabéns pelo o seu trabalho 😘😘😘

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  2. Que horror.
    E se vc fosse uma pessoa com uma deficiência visual?
    Como seria pra sair desse labirinto, uma vez que tem um balcão de informações, porém não tem atendente.
    Complicado né.

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    Respostas
    1. Oi Alessandra! No local tinha um funcionário no balcão de informações sim, o problema é o acesso mesmo. Ruim para cegos pois não tem sinalização, ruim para cadeirantes e por aí vai! Bjs!

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